Thursday, February 02, 2006

Da Consciência


Há dias em fazemos coisas, temos comportamentos diferentes dos habituais... Há dias em que a nossa vontade impele-nos a tomar esta ou aquela atitude, dizer isto ou aquilo a esta ou àquela pessoa! Há dias em que o branco parece vermelho e o verde é apenas uma utopia... São dias sui generis, dias em que o que fazemos, dizemos ou pensamos não se projectam no nosso paradigma existencial. Ou melhor, o nosso paradigma existencial não se projecta neles! Nesses dias, cometemos loucuras, dizemos frases que são irreconhecíveis para quem ouve e nos conhece, pensamos para lá dos limites... sumamente, elevamo-nos a uma condição que se poderia classificar de contra-autonatura...
Será que nos sentimos bem depois? Será que angustiamos? Cada um terá certamente a sua resposta, cuja responsabilidade pelo conteúdo é de cada um. Há um sentimento que tem tanto de óptimo como de terrível, que nos motiva a retomar os dias e os pensamentos sui generis ou a remoer neles em espiral... Bendita ou maldita consciência, que nos destrói ou aquece o coração! Há dias e dias, há pensamentos e pensamentos, há atitudes e atitudes... há conciências e há consciências! É sem dúvida poderoso o poder que um cérebro consegue ter sobre a totalidade de um corpo... Simplesmente... fantástico...
S. Vicente, 02-02-2006