Saturday, May 20, 2006

Do Silêncio


Silêncio... Por quê falar? Por quê agir? Por quê? Para quê? Por quê banalizar a palavra quando não há qualquer razão para a usar? Será melhor observar? Ligar o piloto automático e responder quando necessário? Intervir para falar e ninguém ouvir?
Quem está constantemente calado é atributado(a) de chato, suspeito, desinteressado, etc., etc.. Eh, pá! Teremos de ser palhaços e chamar a atenção só por uma questão de heteroconceito? Não será melhor intervir quando necessário ou pertinente?
Há gente, gentinha e gentelha, que precisa de perceber que quando algumas pessoas não falam, não é por falta de opção, mas por opção!!! Para quê falar por falar? Um dos grandes problemas da constantemente criticada mentalidade mesquinha portuguesa é precisamente o falajar constante!
É preciso falar, mas falar mesmo!!!! Deixemo-nos de tretas triviais!!! Aprende-se mais a ouvir do que a falar...
S. Vicente, 20-05-2006

Thursday, May 18, 2006

Do Amor (Encore)

Sinto-me na obrigação de fazer aqui uma espécie de adenda ao texto Do Amor. Isto porque parece-me não ter sido bem interpretado em certos aspectos.
Em primeiro lugar, não se tratam de citações dos Ornatos no final, mas sim citações de alguém com quem costumo conversar (concerteza basear-se-á nos ditos).
Segundo, o amor não é apenas uma história!!!! Se assim fosse, estaríamos a falar de estórias, o que não é o caso... É uma ironia e não uma afirmação.
Terceiro, o ideal é sentir... se assim não fosse, nunca de amor trataria este texto!!! E é para pensar também...
Quarto, não é de paixão que se trata. A tal que é exuberante e dolorosa! Não é isso! É, sim, o amor eros e ágape. Não apenas eros nem apenas ágape!
Concluindo, meus amigos, não podia ficar calado! É de amor que se trata e quem acha que o amor não inclui sofrimento, não o conhece! É a construção e não apenas a vivência!